Eu sempre fui “nerdzinha” desde a educação infantil (rs!). Gostava de brincar de “escolinha”. Pegava as minhas bonecas (quando meus irmãos não queriam brincar comigo) e fazia de conta que elas eram minhas alunas! Logo que aprendi a ler e a escrever, cismei que ia escrever um livro. Peguei umas folhas e fui escrevendo uma história que não me lembro mais sobre o que era ( e não tenho guardado – uma pena!). Mostrei para alguns adultos na época, mas ninguém deu bola (que maldade! Cadê o incentivo, meu povo?! Rsrs ). Na 5 série do Ensino Fundamental (não sei a qual série ou ano isso equivale hoje em dia rsrs a mudança dos nomes das séries ainda é confusa para mim rs) ganhei um concurso municipal de melhor redação sobre o Dia da Consciência Negra (estou tentando encontrar o pequeno troféu que acho que se perdeu nas milhares de mudanças que meus pais fizeram. Uma pena!). Quando fui tentar o vestibular pela primeira vez, levei um choque quando a professora de Português e Redação da minha escola (pública!) me deu uma nota ruim e disse que eu precisava melhorar muito para passar em uma Universidade Federal. E eu acreditei nela! Acreditei porque ela era simplesmente a melhor professora de Português e Redação e eu já conheci! Acreditei, segui suas dicas, me esforcei, fiz trilhões (um pouco de exagero não faz mal a ninguém) de redações, recebi muitas outras notas ruins até que as notas boas vieram, inclusive uma nota boa na redação do vestibular. Durante a primeira graduação, me “enfiei” em tudo enquanto era projeto de pesquisa e extensão, publiquei o que eu podia e ainda recebi grandes incentivos da minha orientadora (costumo dizer que ela foi minha orientadora de vida e tenho muito carinho por ela!). Não foi a toa que a minha dissertação do mestrado não é nada pequena (Imagina: pesquisa qualitativa feita por alguém que gosta de escrever! Rs). Mantive o meu gosto pela escrita durante a segunda graduação também. E agora resolvi ressuscitar esse gosto através da internet! 🙂
Hoje eu sei que “a escrita” é algo bem pessoal. Eu posso gostar muito da maneira que uma pessoa escreve e não gostar da maneira de outra. E isso não significa que somente uma delas esteja correta. E eu espero encontrar pessoas por aqui que também gostem da maneira como escrevo!
É essa a minha breve história com leituras e escritas! Resolvi contá-la porque foi ela quem me levou a querer escrever sobre nutrição.
Um abraço para vocês e até o próximo post,
Nutricão Acolhedora por Cibelle Magalhães